Aula: Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
Curso: Letras 3º Período
Curso: Letras 3º Período
Aluno: Luciano Gomes da Silva
I - Definições das Gramáticas GT e GD:
A) As orações subordinadas adjetivas explicativas são aquelas que acrescentam uma informação adicional em relação ao termo antecedente (oração principal) é sempre marcada por uma pausa pronunciada; na linguagem escrita, aparece isolada por vírgulas (Língua, literatura & Redação - José Nicola – Ed. Scipione – 1989).
Os alunos do curso de Letras, que lêem o suficiente, serão aprovados.
Oração principal O.Sub.Adj.Explicativa Oração principal
Características:
ü Acrescentam uma informação adicional;
ü Sempre marcada por uma pausa;
ü Sempre isolada por vírgula.
B) As orações subordinadas adjetivas explicativas são aquelas que não estão restringindo a significação do nome; pelo contrário, estão acrescentando uma característica que é própria do elemento a que se referem. As Orações subordinadas adjetivas explicativas são obrigatoriamente separadas por vírgula (Gramática – Ernanni Terra – Ed. Scipione – 1992).
O Homem, que é um ser racional, vive pouco.
ü Observe que a característica que é um ser racional não restringe a significação do nome a que se refere O Homem, uma vez que se aplica a todos os seres da espécie, acrescentando-lhe tão somente uma característica que lhe é própria. Outros exemplos:
O sol, que é uma estrela, é o centro do sistema planetário.
O homem, que Deus criou a sua imagem e semelhança, é um ser inteligente.
Características:
ü Acrescentam característica própria do elemento a que se referem;
ü Obrigatoriamente separadas por vírgulas.
C) Se você ler atentamente em voz alta os dois períodos, vai perceber que a oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, representada, na escrita pela vírgula. É comum, por isso, indicar-se a pontuação como forma de se diferenciar as orações explicativas das restritivas. De fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não (regra em todas as GT). Essa diferença, no entanto, é facilmente perceptível quando estamos diante de um período escrito; mas, quando nós temos de redigir o período, é necessário levar em conta as diferenças de significado (reflexões linguísticas). Que as orações restritivas e as explicativas implicam (afinal, somos nós que temos que colocar as vírgulas neste caso!). Em períodos bastante semelhantes, a oração subordinada pode ser explicativa ou restritiva de acordo com o que se pretende dizer. (Gramática Aplicada aos Textos – Ulisses Infante – Ed. Scipione – 2001)
A menina, que levara um beijo, desmaia.
A menina que levara um beijo desmaia.
ü Separada da oração principal por uma pausa;
ü Representada, na escrita pela vírgula;
ü Levar em conta as diferenças de significado (reflexões linguísticas).
Primeiro observe o exemplo A menina, que levara um beijo, desmaia o leitor já havia identificado anteriormente A menina. O que a oração adjetiva expressa, que levara um beijo é uma idéia separada, que convinha ou precisava ser colocada em destaque, não um elemento para identificar a menina, essa é a intenção da oração, daí as vírgulas.
Segundo, A menina que levara um beijo desmaia estaríamos procurando especificar (restringir) que A menina que desmaia é a que leva um beijo. Ou seja estamos restringindo o texto com a idéia que “ A menina que leva um beijo é a que desmaia”. Entretanto não é uma conclusão muito fácil segundo Ulisses Infante sem levar em conta as reflexões lingüísticas quanto ao significado das orações.
Por exemplo, não podemos simplesmente aplicar a regra da maioria das gramáticas tradicionais quanto ao simples uso das vírgulas com identificadora das orações explicativas pois não se aplicam a todos os casos:
O Homem que é um ser racional vive pouco.
Obs: Não pode ser uma oração explicativa, pois todo homem é um ser racional.
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