Alunos do 5º Período do Curso de Letras Da Faculdade São MIguel

Alunos do 5º Período do Curso de Letras Da Faculdade São MIguel

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Deficiência Mental X Doença Mental

                                  Definição
 caracteriza-se por um funcionamento intelectual significativamente inferior a média, com manifestação antes dos dezoitos anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas como: Comunicação,cuidado pessoal,habilidades sociais,utilização dos recursos da comunidade,saúde e segurança, habilidades e academias, saúde e segurança,habilidades e acadêmicas,lazer e trabalho.
 
Deficiência Mental             X          Doença Mental

      Etiologia:
       Causas Pré Natais: Desnutrição mental, má assistência a gestante, doenças infeccionais na mãe, fatores tóxicos na mãe e fatores genéticos.
       Causas Peri-Natais: Má assistência a parto, e traumas de parto, oxigenação cerebral insuficiente, prematuridade e baixo peso e icterícia grave do recém nascido.
       Causas Pós – Natais: Desnutrição, desidratação grave, carências de estimulação global, infecções (meningoencifalites, sarampo, etc.) intoxicações exógenas, acidentes e infestações.

Graus da Deficiência
A classificação da OMS-CID.10 (Organização Mundial da Saúde) é baseada ainda no critério quantitativo. Por essa classificação a gravidade da deficiência seria:
         Profundo: São pessoas com uma a incapacidade total de autonomia. Os que têm uma coeficiência intelectual inferior a 10, inclusive aqueles que vivem no nível vegetativo.
Agudo Grave: Sua capacidade de comunicação é muito primária. Podem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões constantes.
         Moderado: São pessoas que podem ser capazes de adquirir  hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem freqüentar lugares ocupacionais, mesmo que sempre estejam necessitando de supervisão.
         Leves: São casos perfeitamente educáveis. Podem chegara realizar tarefas mais complexas com supervisão.  São os casos mais favoráveis.
Formas de Tratamento
O tratamento deve incluir o acompanhamento simultâneo do médico, do fisioterapeuta, da terapia ocupacional, do fonoaudiólogo, do psicólogo, do pedagogo, entre outros. Assim é possível amenizar as conseqüências desse problema. O diagnóstico precoce também é fundamental para oferecer a criança uma qualidade de vida e resultados mais eficientes.
Problemas Educacionais
      Definição do atendimento educacional     especializado.
       Preconceito e discriminação.
       Resistência dos profissionais de área.
       Visão da aprendizagem e a construção do conhecimento. O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva, principalmente nas  escolas  que mantém modelo  conservador de ensino e uma gestão autoritária e centralizadora.

      Tal situação ilustra o que a definição da Organização Mundial de Saúde - OMS de 2001 e  a convenção da Guatemala acusam como agravante de situação de deficiência. 
       Trabalhar o mesmo conteúdo curricular; sem diversificá-lo para atender os diferentes níveis de compreensão.
       Práticas discriminatórias.
Interação Familiar / Sociedade
“Quanto mais próximos os pais ou a mãe estiverem da educação da criança, tanto maior será o impacto no desenvolvimento da criança e na sua realização educacional”.
                                         (FULLAN, 1991, p. 227)
         A influência da família no processo de integração social do deficiente é uma questão que deve ser analisado levando-se em consideração dois ângulos: a facilitação ou o impedimento que a família traz para a integração da pessoa com deficiência na comunidade, e a integração de pessoa com deficiência.
A proposta de integração escolar foi elaborada em 1972,  na educação especial, por um grupo de profissionais, na forma do chamado princípio de normalização.
“ Normalizar” não quer dizer tornar normal, significado dar a pessoa oportunidade garantindo o seu direito de ser diferente e de ter suas necessidades reconhecidas e atendidas pela sociedade.
“Mudanças precisam acontecer primeiramente na parte física e em seguida faz-se necessário mais difícil: alteração no comportamento das pessoas, no olhar, no modo de agir e de tratar, de aceitar sem excluir, de perceber que eles são capazes. “Uma criança com necessidades educacionais especiais, antes de ser alguém impedido por uma deficiência, é alguém capaz de aprender.”
                                           (Beyer apud Gil, 1997)

O Papel do Professor
Conforme a psicóloga e educadora Josca Barauck, a sociedade brasileira ainda “engatinha” no que se refere à inclusão, contudo o professor deve apostar no aluno e para isso é necessário conhecê-lo bem.
                   Recomenda ainda que deva ouvir as crianças e os jovens e ser sensível para identificar limites e possibilidades de cada um. Para ela o deficiente sente-se excluído porque o tratam como incapaz.
Os pais, por sua vez, infantilizam ou super protegem os filhos e o professor que recebe esse aluno teme fracassar na tentativa de integrá-lo à sociedade, principalmente se não tiver orientação sistematizada.
                   Às vezes, o professor, sem querer, estereotipa o estudante e o trata com pena. Mas quando o tema é abordado de forma positiva, o aluno se descobre pelo acréscimo e não déficit. (BARAUCK, 2004).
                   É importante que os professores se adaptem ao aluno e as suas peculiaridades e que, em contrapartida, o aluno se adapte ao professor, otimizando o processo ensino-aprendizagem.
Linguagem
        O aluno com deficiência mental, como qualquer outro aluno, precisa desenvolver a sua criatividade, a capacidade de conhecer o mundo e a si mesmo, não apenas superficialmente ou por meio do que o outro pensa.
 
        O Atendimento Educacional Especializado para tais alunos deve, portanto, privilegiar o desenvolvimento e a superação de seus limites intelectuais, exatamente como acontece com as demais deficiências, como exemplo: Para o cego, possibilidade de ler pelo braile; para o surdo, a forma mais conveniente de se comunicar.
Para a pessoa com deficiência mental, a acessibilidade não depende de suportes externos do sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.


Referências Bibliográficas
  http://educa.fcc.org.br
  MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais / tradução Wendyz Brazão  Ferreira. Porto Alegre: Artmed 2003.
  www.scielo.br
  Interscção de sociedade com deficientes mental
  www.soprano.net/estudanteaonaescolaregular
http://br.monografias.com


Postado por: Gleyciane de França Almeida.

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