Definição
Graus da Deficiência
caracteriza-se
por um funcionamento intelectual significativamente inferior a média,
com manifestação antes dos dezoitos anos e limitações associadas a duas
ou mais áreas de habilidades adaptativas como: Comunicação,cuidado
pessoal,habilidades sociais,utilização dos recursos da comunidade,saúde e
segurança, habilidades e academias, saúde e segurança,habilidades e
acadêmicas,lazer e trabalho.
Deficiência Mental X Doença Mental
• Etiologia:
•
Causas Pré Natais:
Desnutrição mental, má assistência a gestante, doenças infeccionais na mãe,
fatores tóxicos na mãe e fatores genéticos.
•
Causas Peri-Natais: Má assistência
a parto, e traumas de parto, oxigenação cerebral insuficiente, prematuridade e
baixo peso e icterícia grave do recém nascido.
•
Causas Pós – Natais: Desnutrição,
desidratação grave, carências de estimulação global, infecções
(meningoencifalites, sarampo, etc.) intoxicações exógenas, acidentes e
infestações.
Graus da Deficiência
A
classificação da OMS-CID.10 (Organização Mundial da Saúde) é baseada ainda no
critério quantitativo. Por essa classificação a gravidade da deficiência seria:
Profundo: São
pessoas com uma a incapacidade total de autonomia. Os que têm uma coeficiência
intelectual inferior a 10, inclusive aqueles que vivem no nível vegetativo.
Agudo Grave: Sua capacidade de comunicação é muito primária.
Podem aprender de uma forma linear, são crianças que necessitam revisões
constantes.
Moderado: São
pessoas que podem ser capazes de adquirir
hábitos de autonomia e, inclusive, podem realizar certas atitudes bem
elaboradas. Quando adultos podem freqüentar lugares ocupacionais, mesmo que sempre
estejam necessitando de supervisão.
Leves: São
casos perfeitamente educáveis. Podem chegara realizar tarefas mais complexas
com supervisão. São os casos mais
favoráveis.
Formas de Tratamento
O
tratamento deve incluir o acompanhamento simultâneo do médico, do
fisioterapeuta, da terapia ocupacional, do fonoaudiólogo, do psicólogo, do
pedagogo, entre outros. Assim é possível amenizar as conseqüências desse
problema. O diagnóstico precoce também é fundamental para oferecer a criança
uma qualidade de vida e resultados mais eficientes.
Problemas
Educacionais
•
Definição do
atendimento educacional
especializado.
• Preconceito e discriminação.
•
Resistência dos profissionais de área.
•
Visão da aprendizagem e a construção do
conhecimento. O aluno com deficiência mental tem dificuldade de construir
conhecimento como os demais e de demonstrar a sua capacidade cognitiva,
principalmente nas escolas que mantém modelo conservador de ensino e uma gestão
autoritária e centralizadora.
•
Tal situação
ilustra o que a definição da Organização Mundial de Saúde - OMS de 2001 e a convenção da Guatemala acusam como
agravante de situação de deficiência.
•
Trabalhar o mesmo conteúdo curricular; sem diversificá-lo
para atender os diferentes níveis de compreensão.
• Práticas
discriminatórias.
Interação Familiar / Sociedade
“Quanto
mais próximos os pais ou a mãe estiverem da educação da criança, tanto maior
será o impacto no desenvolvimento da criança e na sua realização educacional”.
(FULLAN, 1991, p. 227)
A influência da família no processo de
integração social do deficiente é uma questão que deve ser analisado levando-se
em consideração dois ângulos: a facilitação ou o impedimento que a família traz
para a integração da pessoa com deficiência na comunidade, e a integração de
pessoa com deficiência.
A
proposta de integração escolar foi elaborada em 1972, na educação especial, por um grupo de
profissionais, na forma do chamado princípio
de normalização.
“
Normalizar” não quer dizer tornar normal, significado dar a pessoa oportunidade
garantindo o seu direito de ser diferente e de ter suas necessidades
reconhecidas e atendidas pela sociedade.
“Mudanças
precisam acontecer primeiramente na parte física e em seguida faz-se necessário
mais difícil: alteração no comportamento das pessoas, no olhar, no modo de agir
e de tratar, de aceitar sem excluir, de perceber que eles são capazes. “Uma
criança com necessidades educacionais especiais, antes de ser alguém impedido
por uma deficiência, é alguém capaz de aprender.”
(Beyer apud Gil, 1997)
O Papel do Professor
Conforme
a psicóloga e educadora Josca Barauck, a sociedade brasileira ainda “engatinha”
no que se refere à inclusão, contudo o professor deve apostar no aluno e para
isso é necessário conhecê-lo bem.
Recomenda ainda que deva
ouvir as crianças e os jovens e ser sensível para identificar limites e
possibilidades de cada um. Para ela o deficiente sente-se excluído porque o
tratam como incapaz.
Os
pais, por sua vez, infantilizam ou super protegem os filhos e o professor que
recebe esse aluno teme fracassar na tentativa de integrá-lo à sociedade,
principalmente se não tiver orientação sistematizada.
Às vezes, o professor, sem
querer, estereotipa o estudante e o trata com pena. Mas quando o tema é
abordado de forma positiva, o aluno se descobre pelo acréscimo e não déficit.
(BARAUCK, 2004).
É importante que os
professores se adaptem ao aluno e as suas peculiaridades e que, em
contrapartida, o aluno se adapte ao professor, otimizando o processo
ensino-aprendizagem.
Linguagem
•
O aluno com deficiência mental, como qualquer
outro aluno, precisa desenvolver a sua criatividade, a capacidade de conhecer o
mundo e a si mesmo, não apenas superficialmente ou por meio do que o outro
pensa.
•
O Atendimento Educacional Especializado para
tais alunos deve, portanto, privilegiar o desenvolvimento e a superação de seus
limites intelectuais, exatamente como acontece com as demais deficiências, como
exemplo: Para o cego, possibilidade de ler pelo braile; para o surdo, a forma
mais conveniente de se comunicar.
Para
a pessoa com deficiência mental, a acessibilidade não depende de suportes
externos do sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e
automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do
próprio saber.
Referências
Bibliográficas
http://educa.fcc.org.br
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos
sociais / tradução Wendyz Brazão
Ferreira. Porto Alegre: Artmed 2003.
www.scielo.br
Interscção de sociedade com deficientes mental
www.soprano.net/estudanteaonaescolaregular
http://br.monografias.com
Postado por: Gleyciane de França Almeida.
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