Alunos do 5º Período do Curso de Letras Da Faculdade São MIguel

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Resenha sobre o Livro “A Semântica” de Irène Tamba


O livro começa com uma indagação, se os estudiosos definem o estudo da semântica como um conjunto ou como um individualismo, para defini-los é usado três definições. A primeira de J. Lyons que diz “A semântica é o estudo do sentido”; de P.Guiraud “A semântica é o estudo do sentido das palavras” e P. Lerat “ A semântica é o estudo das palavras, das frases e dos enunciados”.
Então após essas distinções, são colocadas as suas respectivas explicações, a de J. Lyons é esplanada como uma coisa imprecisa, que apela para uma noção intuitiva de sentido não permitindo circunscrever um objeto especificamente. A segunda de P. Guiraud apela para a semântica lexical, em que limita o sentido lingüístico unicamente ao sentido lexical de forma simples. E por último a de P. Lerat que distingue como uma pragamassemântica, em que se apega a três níveis de organização do sentido:
1. Estruturação Lexical ao nível das unidades-palavras;
2. Estrutura Gramatical nas unidades-frases e;
3. Organização Discursiva nas unidades- enunciados.
Logo a diante do livro é descrita um panorama histórico sobre a evolução da semântica baseada nas correntes teóricas, sendo rotuladas como lingüística comparada, lingüística estrutural, lingüística das gramáticas formais e lingüística cognitiva. Para tanto existem períodos em que ocasionaram no surgimento das opções semânticas:
1.      Período Evolucionista da Lingüística Comparada, no qual Bréal, o precursor da semântica estabeleceu uma autonomia de significação rompendo especulações filosóficas, lógicas e psicológicas, se detendo as especulações lingüísticas.
2.      Período Estrutural, caracterizado por uma semântica sincrônica, havendo uma competição entre duas concepções que se rivalizam uma tendo abordagem histórica, decorrente de uma semântica evolucionista da época da lingüística comparada, e a outra na sincronia, cujo sucesso na Europa era assegurado pelo uma lingüística estrutural, assim se desenvolvendo um modelo alternativo que acabará por suplantar a concepção anterior sem invalidá-la.
3.      Período das Gramáticas Formais, no qual vem à luz para a semântica da frase e discurso. Chamada também de semântica frástica, baseia-se na teoria gerativista de Chomsky situando-se no período de 1963 e 1965, para eles são consideradas duas orientações, formal e cognitiva.  Primeira é uma idéia revolucionária que deriva da aproximação da língua com a linguagem formal, já a segunda parece de postulados da existência de uma gramática universal, com conceito teórico, cujo sucesso se deve a ambigüidade.
4.      E por último, o Período das Ciências Cognitivas em que aparece uma semântica conceitual que se interesse pelo sentido com a dimensão cognitiva da linguagem.  Ela se caracteriza no primeiro momento, na negação de uma rejeição, essa rejeição que compõem da sintaxe das gramáticas de Chomsky. Portanto no segundo momento visa naturalizar o sentido lingüístico vinculado ao funcionamento do cérebro.
Portanto para concluir, observamos que a partir dos anos de 1980, surgiram novos modelos de gramáticas formais baseando-se na semântica, facilitando o tratamento unificado dos diferentes níveis de organização de uma frase, por meio de estruturas de traços que se prestam a instalação da informática resultando de novas abordagens.
Elaborado pelo aluno José Kleibson- Letras- Faculdade São Miguel

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